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A importância de diversificar para além dos Depósitos a Prazo

Written by Daniel Vakil | 29 de Janeiro de 2025 1:00:00 Z

Nos últimos anos, o comportamento dos investidores tem evoluído à medida que surgem novas opções financeiras, mais diversificadas e com maior potencial de rentabilidade. Apesar de os Depósitos a Prazo (DP) serem tradicionalmente o principal veículo de poupança dos portugueses, as suas taxas de juro reduzidas têm levado muitos investidores a explorar alternativas mais eficientes, como é o caso dos Planos Poupança Reforma (PPRs).

Como ilustrado no gráfico abaixo, a rentabilidade de depósitos a prazo a 1 ano foi baixa, sobretudo na última década, num contexto prolongado de taxas de juro historicamente baixas. No polo oposto, soluções como o Alves Ribeiro PPR apresentaram, ao longo dos últimos 20 anos, uma rentabilidade anualizada superior a 6%, face a apenas 1,7% nos depósitos a prazo:

Evolução de um investimento no Alves Ribeiro PPR por comparação com a aplicação de sucessivos DP

Fonte: Banco de Portugal (Taxa de Juro DP 1Y); Invest Gestão de Activos (AR PPR)

 

Para ilustrar o referido, um investimento inicial no Alves Ribeiro PPR teria valorizado mais de três vezes ao longo de 20 anos (rendibilidade total superior a 200%), enquanto os depósitos a prazo teriam oferecido uma valorização mais modesta, ligeiramente superior a 40%. Esta comparação evidencia que, mesmo com períodos de alguma volatilidade, os PPRs tendem a apresentar uma capacidade superior de gerar retornos no longo prazo.

Principais Motivos para Escolher um PPR

  1. Rentabilidade Superior

Os PPRs investem em diversas classes de activos, como acções, obrigações e outros instrumentos financeiros, o que permite a alguns destes produtos alcançar retornos que acompanhem ou até superem a inflação. O histórico de desempenho do Alves Ribeiro PPR confirma este ponto: uma rentabilidade anualizada consistente, superior à taxa de inflação verificada no período em causa.

Em sentido contrário, os Depósitos a Prazo oferecem uma taxa fixa, geralmente insuficiente para compensar a inflação, o que resulta em perda real do poder de compra ao longo do tempo.

 

2.  Benefícios Fiscais Atractivos

Os PPRs oferecem vantagens fiscais significativas que aumentam ainda mais a sua atractividade:

-> Dedução no IRS: É possível deduzir até 20% dos valores aplicados em PPR na declaração de IRS, até um limite anual definido.

-> Tributação Reduzida: Em caso de resgate após 5 anos ou em situações previstas na lei (como reforma, desemprego ou doença grave), os PPRs são tributados a taxas mais baixas comparativamente com outros produtos financeiros.

Ao contabilizar estes benefícios fiscais, o retorno líquido dos PPRs torna-se ainda mais atractivo em comparação com os DP.

3. Proteção Contra a Inflação

Os Depósitos a Prazo, embora seguros e previsíveis, apresentam taxas ligeiramente inferiores aos juros de curto prazo do mercado, o que geralmente não permite acompanhar a inflação, resultando numa erosão do poder de compra.

Por outro lado, alguns PPRs, ao investirem em activos com maior potencial de valorização, conseguem gerar rendibilidades reais positivas (ou seja, acima da inflação), assegurando um crescimento sustentável do património ao longo do tempo.

4. Ideal para Objectivos de Longo Prazo

Os PPRs são particularmente adequados para investidores com horizonte de longo prazo, nomeadamente, com o intuito de se preparar para a reforma. A exposição a activos mais rentáveis permite enfrentar com sucesso os períodos de volatilidade temporária e beneficiar do crescimento exponencial proporcionado pelos juros compostos ao longo do tempo.

Por oposição, os DP fazem mais sentido para objectivos de curto prazo, em que a previsibilidade é uma prioridade.

 

Principais Conclusões

Os PPR são especialmente adequados para investidores que dispõem de um horizonte temporal de investimento mais extenso, como é geralmente o caso quando falamos da preparação para a reforma. A exposição a activos mais rentáveis permite enfrentar períodos de volatilidade temporária e beneficiar do crescimento exponencial ao longo das décadas, como ilustrado no gráfico. Por oposição, os DP tendem a fazer sentido em horizontes temporais menos amplos.

Face ao exposto, aquilo que se pode concluir é que caso o objectivo seja acumular património de forma eficiente numa óptica de longo prazo, os PPRs representam uma escolha mais acertada por oposição aos DP que, embora seguros e previsíveis, oferecem retornos extremamente limitados, especialmente em períodos com alguma inflação.

Neste cenário, produtos como o Alves Ribeiro PPR destacam-se pela sua abordagem diversificada, com exposição a várias classes de activos, como acções e obrigações. Com um longo histórico de desempenho sólido, este fundo tem vindo a exibir uma rentabilidade consistente que supera a inflacção, possibilitando o crescimento sustentado do património dos investidores.