HSBC, o maior banco da Europa em termos de activos, anunciou hoje que é uma das primeiras instituições financeiras a testar a computação quântica nos mercados financeiros.
O banco utilizou o Heron, o processador quântico mais avançado da IBM, para obter uma melhoria de 34% na previsão da probabilidade de uma obrigação negociar a um determinado preço, dando-lhe uma vantagem competitiva em comparação com a computação normal.
A computação quântica resolve problemas complexos muito mais rapidamente do que os computadores convencionais. Um computador clássico opera com bits, estados binários que podem ser 0 ou 1. Já os computadores quânticos utilizam "qubits", que conseguem estar em múltiplos estados em simultâneo que permite explorar inúmeras combinações ao mesmo tempo e resolve problemas de optimização ou simulação de forma quase “mágica”.
Desafios que aparecem todos os dias nas operações dos serviços financeiros, seja para estimar cenários de stress, construir carteiras eficientes ou modelar o risco de produtos complexos. A diferença é tão grande que um problema que demoraria milhares de anos num supercomputador clássico poderá ser resolvido em minutos ou horas por um computador quântico suficientemente avançado.
A computação quântica poderá valer até 72 mil milhões de dólares em 2035, após ter gerado apenas 4 mil milhões de dólares em receitas no ano passado, de acordo com a McKinsey em Junho.
Fonte: Bloomberg, IBM, McKinsey
