
O Mundo está a atravessar um processo de reconfiguração estrutural, onde a Segurança e a Tecnologia convergem para definir os contornos do novo equilíbrio.
Investir no Tema da Defesa e Segurança
O investimento em empresas ligadas à Defesa e Segurança surge, não apenas como um hedge contra riscos geopolíticos, mas também como uma estratégia de exposição a sectores inovadores, resilientes e com elevado potencial de crescimento.
Finserve Global Security Fund
🎯 O Finserve Global Security Fund oferece aos investidores uma forma eficaz de aceder a este universo estratégico.
O Fundo investe em empresas globais que operam nas áreas de:
• Defesa;
• Segurança Interna;
• Inteligência Artificial aplicada à Cibersegurança;
• Tecnologias Espaciais.
Através de uma abordagem temática e selectiva, o Fundo procura captar valor em tendências estruturais de longo prazo, proporcionando:
• Diversificação geográfica e sectorial;
• Exposição a megatendências tecnológicas e de defesa;
• Alinhamento com os novos imperativos de segurança nacional e digital.
🌍 ENQUADRAMENTO
Vivemos uma Era de transição geopolítica, em que a ordem internacional resultante do pós-guerra enfrenta uma contestação crescente, impulsionada por regimes autocráticos, tensões entre grandes potências e a fragmentação da globalização. Neste cenário, a Segurança tem vindo a assumir um papel cada vez mais central nas estratégias de investimento de longo prazo.
Figura 1 – Evolução do Índice MSCI World Aerospace & Defense, por comparação com o MSCI World Index (2020-2025)
Fonte: Banco Invest, Bloomberg. Dados a 30-Abr-25.
O aumento dos orçamentos militares, o crescimento acelerado da Cibersegurança, a corrida espacial e as tecnologias relacionadas com a Defesa revelam uma nova dinâmica: Defesa e Segurança não são apenas uma resposta aos riscos — são também vectores de inovação, crescimento e diferenciação económica.
Geopolítica em Reconfiguração:
O sistema global vive um processo de transição acelerada. A ascensão dos países BRICS+ e o endurecimento de regimes totalitários estão a desafiar a hegemonia ocidental e a reconfigurar alianças tradicionais. A antiga globalização, centrada na eficiência, está a dar lugar à "reglobalização" - marcada por cadeias de valor estratégicas, segurança económica e soberania digital. Simultaneamente, assistimos ao regresso de uma corrida espacial, com implicações na defesa, nas telecomunicações e no clima.
Neste contexto, a política externa dos EUA está a evoluir para uma estratégia mais assertiva, assente nalguns pilares:
- Reestruturação da dívida e reequilíbrio fiscal;
- Tarifas como instrumento de pressão geoeconómica;
- Monetização de ativos estratégicos;
- Repartição dos encargos de segurança entre aliados.
Contudo, esta abordagem poderá ter efeitos colaterais negativos, nomeadamente, riscos para o comércio global e a limitação do poder negocial dos EUA em frentes críticas, como na relação com a China e a Europa.
Defesa e Segurança Nacional:
O aumento das tensões globais tem levado diversos países a reforçar os orçamentos de defesa. Segundo o SIPRI, os gastos militares a nível global ultrapassaram a marca dos 2.200 mil milhões de dólares em 2023, sendo a tendência de crescimento.
Este investimento inclui visa a capacidade de resposta militar, a resiliência interna defesa e até as ameaças híbridas — como desinformação e ataques cibernéticos que, por sua vez tornam obsoleta a resposta tradicional. A Cibersegurança tornou-se um dos principais eixos de investimento estratégico.
Cibersegurança:
A digitalização da economia e da sociedade criou novas vulnerabilidades. Empresas, governos e cidadãos estão cada vez mais expostos a ataques cibernéticos, que podem comprometer dados, redes e serviços essenciais. Inclusive, no mundo empresarial, a ausência de sistemas robustos de Ciberdefesa será um fator de exclusão em contratos públicos e privados — com impacto direto na competitividade e sustentabilidade das empresas.
O mercado de soluções de Cibersegurança envolvendo IA deverá crescer de 15 mil milhões de dólares (2021) para 135 mil milhões de dólares em 2030.
Morgan Stanley
A regulamentação, por sua vez, também está a acompanhar esta evolução. Nos EUA, a SEC já obriga à divulgação de riscos e incidentes cibernéticos - o que está a acelerar o investimento em soluções avançadas de proteção digital. Na Europa, em Janeiro de 2023, entrou em vigor um instrumento regulatório relacionado à divulgação de riscos e incidentes cibernéticos, a Diretiva NIS 2 (Network and Information Security Directive 2).
Espaço:
Nos próximos anos, a “economia do espaço” poderá crescer de 630 mil milhões de dólares (2023) para 1.800 mil milhões de dólares até 2035
Figura 2 – Projecções da McKinsey para a Evolução Expectável da “Economia do Espaço”
Esta trajectória de crescimento poderá ser alavancada por alguns dos seguintes factores:
-
A comercialização dos serviços de lançamento e satélites;
-
A importância crítica da tecnologia espacial para comunicações, navegação, monitorização climática e vigilância;
-
O papel crescente do espaço na proteção do ambiente, através da recolha de dados em larga escala para o combate às alterações climáticas.
Geopolítica:
No plano da geopolítica, as principais instituições financeiras a nível internacional têm também vindo a alertar para a centralidade do risco geopolítico no novo paradigma de investimento:
-
O FMI destaca a fragmentação global e o impacto nos fluxos de capitais e estabilidade financeira;
-
O World Economic Forum coloca a erosão da cooperação internacional e a tecnologia como riscos críticos;
-
A BlackRock sublinha a competição EUA-China, os conflitos militares e as ameaças digitais como fatores-chave para decisões de investimento;
-
A S&P Global, Morgan Stanley e EY convergem na análise: a segurança — nacional, digital e económica — é hoje uma variável incontornável na avaliação do risco e no desenho de portefólios de investimento.
Para os investidores que procuram alinhar a sua carteira com estas dinâmicas transformadoras, o Fundo Finserve Global Security Fund surge como uma possibilidade de investimento exposta aos sectores referidos, com um foco em empresas inovadoras, com posições relevantes em diversas áreas de actividade.
