A Administração do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump pretende implementar novas tarifas recíprocas a partir de 2 de Abril. O termo "Dia da Libertação" foi usada por Trump para sinalizar uma ruptura com o passado e o início de medidas "salvadoras" dos interesses norte-americanos. Assim, as tarifas recíprocas serão contra os países que Trump considera terem explorado economicamente os Estados Unidos e servem para reequilibrar as relações comerciais norte-americanas.
Segundo uma sondagem elaborada pelo Deutsche Bank em Março, os inquiridos acham que a ameaça de tarifas é muito mais séria agora, do que em Dezembro mas acreditam que os efeitos serão menos severos do que inicialmente antecipados.
Aliás, a fraqueza do dólar não é nada novo. Em 2017 quando Trump foi eleito Presidente dos Estados Unidos pela primeira vez, a moeda norte-americana também depreciou no início do seu mandato. Donald Trump tem defendido um dólar mais fraco como forma de tentar estimular as exportações da maior economia do mundo, diminuindo assim o défice comercial dos EUA.
Segundo o Financial Times hoje, Trump está a ponderar um regime tarifário de duas etapas no dia 2 de Abril, começando com um conjunto inicial de tarifas e depois seguido por uma segunda ronda de tarifas mais severas.
As atenções viram-se agora para a reunião de hoje entre Howard Lutnick, secretário do Comércio dos EUA e Maros Sefcovic, responsável pelo comércio da União Europeia.
Fonte: Bloomberg, Deutsche Bank, Oxford Economics