Em Março, as exportações da China cresceram 12,4%, em termos homólogos, comparado com a queda de 3% no mês anterior. Esta foi a maior subida dos últimos cinco meses e superou os 4,6% previstos pelos economistas devido ao aumento das encomendas, antes da entrada em vigor das tarifas impostas pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
No entanto, as importações da segunda maior economia do mundo desceram 4,3%, em termos homólogos, de 1,5% em Fevereiro, mais do que a descida estimada de 2,1%.
O excedente comercial chinês diminuiu ligeiramente, de $104,8 mil milhões em Dezembro para $102,6 mil milhões em Março, mas superando largamente os $74,30 mil milhões previstos pelos economistas.
Entre os parceiros comerciais, as exportações aumentaram para os Estados Unidos (4,5%), Japão (2,8%), Hong Kong (8,3%), Índia (13,8%), Reino Unido (6,2%), União Europeia (3,7%) e ASEAN (8,1%), enquanto caíram para a Rússia (-6,3%), Coreia do Sul (-1,7%) e Austrália (-4,6%).
O Presidente chinês, Xi Jinping vai agora deslocar-se ao Vietname, Malásia e Camboja, onde se reunirá com os seus homólogos, para reforçar as relações comerciais do seu país e tentar reforçar a confiança na China como um parceiro de confiança, ao contrário dos Estados Unidos, que lançaram uma ofensiva comercial global.
Na Sexta-feira, Donald Trump deu indicações de que estaria disponível para isentar as tarifas mais elevadas para componentes necessários para a produção de telemóveis na China. No entanto, ontem, o presidente norte-americano decidiu esclarecer que, apesar de haver “flexibilidade”, também esse tipo de bens será alvo de tarifas.
Fonte: Bloomberg