
Esta semana, oito bancos centrais, de países que representam dois quintos da economia global, deverão manter as suas taxas de juros directoras inalteradas. Apenas os bancos centrais da Suécia e da Suíça são previstos reduzirem as suas taxas de juro em 25 pontos base cada.
Estes são os bancos centrais, responsáveis por seis das 10 moedas mais negociadas do mundo, que anunciam as suas decisões esta semana:
O banco central dos Estados Unidos continua a ser "excepcional", no que toca às taxas de juro, com o diferencial cada vez mais largo em relação aos restantes bancos centrais.
Outra forma de comparar as taxas directoras dos bancos centrais é calcular a taxa de juros real, utilizando a seguinte fórmula simples:
Taxa de juro real = Taxa de juros nominal - Taxa de Inflação CoreO Riksbank e a Reserva Federal dos Estados Unidos destacam-se entre os bancos centrais mundiais devido às suas taxas de juro reais mais elevadas. Por outro lado, o Banco do Japão apresenta uma taxa de juro real de -3%.
Banco do Japão
Esta semana, o primeiro banco central a divulgar a sua decisão na madrugada de Terça-feira, dia 17 será o Banco do Japão. Os economistas não esperam alterações à taxa de juro directora de 0,50% mas aguardam o anúncio de cortes nas compras de obrigações pelo banco central japonês. Cerca de 40% dos economistas esperam uma redução nas aquisições de obrigações soberanas pelo banco central, no montante de 200 mil milhões de ienes a partir do 2.º trimestre de 2026.
Reserva Federal dos Estados Unidos
Os economistas não esperam alterações às taxas de juro directoras (4,25%-4,50%), na reunião de dois dias que termina na Quarta-feira, que também é a véspera do 150º dia de Trump no poder.
O centro das atenções dos investidores vai para as projecções macroeconómicas e o "dot plot" dos membros da Fed. De acordo com as estimativas da Bloomberg, é esperado apenas um corte de 25 pontos base nas taxas de juro este ano.
Por outro lado, o mercado espera descidas de 50 pontos base pela Fed nas taxas de juro directoras em 2025.
Banco de Inglaterra
A maioria dos economistas não espera alterações à taxa de juro de 4,25% na reunião do Banco de Inglaterra no dia 19 de Junho. Desde o último encontro do banco central, a economia do Reino Unido abrandou e a inflação acelerou com a subida dos preços de energia.
Fonte: Bloomberg, Spectra Markets