Em Novembro, a taxa de inflação na Zona Euro subiu uma décima para 2,2%, em termos homólogos e superando os 2,1% previstos pelos economistas, de acordo com a estimativa rápida do Eurostat.
Em termos mensais, o índice de preços ao consumidor contraiu 0,3% em Novembro de 0,2% no mês anterior e igual ao esperado de -0,3%.
A inflação dos serviços acelerou para 3,5% em relação a 3,4%, atingindo seu nível mais elevado desde Abril, enquanto os preços da energia caíram a um ritmo mais lento (-0,5% versus -0,9% em Outubro). A inflação permaneceu inalterada tanto para os bens industriais não energéticos (0,6%) quanto para alimentos, álcool e tabaco (2,5%). A inflação subjacente, que exclui energia, alimentos, álcool e tabaco, permaneceu estável em 2,4% em linha com o estimado pelos economistas.
Após a pandemia, a inflação na Zona Euro tem igualado a meta do Banco Central Europeu de 2% durante nove meses. Contudo, analisando os vários Estados-membros, o cenário é muito diferente com a inflação a disparar na Alemanha enquanto na Itália e Espanha tem desacelerado, por exemplo.
Estes dados confirmam que a autoridade monetária da Zona Euro deverá manter as taxas de depósito em 2% outra vez no dia 18 de Dezembro, após ter cortado a taxa de juro em 25 pontos base por oito vezes desde o pico de 4%.
Consulte o comunicado do Eurostat aqui.
Fonte: Bloomberg
