
Na Zona Euro, a inflação subjacente, que exclui alimentos e energia, acelerou para 2,7% YoY em Abril, acima do mínimo de três anos de 2,4% atingido em Março, superando os 2,5% previstos pelos economistas. O índice de preços ao consumidor manteve-se estável nos 2,2% YoY mas também foi acima dos 2,1% previstos pelos economistas. Em termos mensais, a inflação foi 0,6% igual ao mês anterior e superior aos 0,5% estimados.
Uma queda mais acentuada nos preços da energia (-3,5% vs. -1,0% em Março) foi compensada por um aumento da inflação nos serviços (3,9% vs. 3,5%) e alimentos, álcool e tabaco (3,0% vs. 2,9%). Os preços de bens industriais não energéticos subiram 0,6%, inalterados em relação a Março.
Mais de metade dos países da Zona Euro têm inflação acima de 2% o que poderá adiar os cortes das taxas de juro pelo Banco Central Europeu. Além disso, a autoridade monetária enfrenta o risco de que a inflação suba na segunda metade do ano devido aos impostos alfandegários.
O mercado espera um corte de 25 pontos base pelo Banco Central Europeu na sua próxima reunião de política monetária que será realizada no dia 5 de Julnho.
Fonte: Bloomberg