O medo extremo voltou a assombrar o mercado de acções com o "Fear & Greed Index" da CNN a tocar nos 21 pontos, reflectindo um sentimento de medo crescente entre os investidores desde há uma semana.
"Que tenha medo quando as pessoas forem gananciosas, seja ganancioso quando as pessoas estiveram com medo", é uma das frases mais conhecidas de Warren Buffett.
Mesmo aos 94 anos e já sem Charlie Munger, ao seu lado, o "Oráculo de Omaha" voltou a bater Wall Street este ano. As acções da Berkshire Hathaway registaram o nono fecho recorde consecutivo na Quinta-feira, acumulando um ganho em 2025 de 17,21% e superando o desempenho do índice S&P 500, que desvalorizou 3,5% desde o início do ano.
Nos últimos 12 meses, as acções da Berkshire Hathaway ganharam 27,06%, comparado com o índice S&P 500 que subiu 8,63%. As acções de Buffett caminham para registar os melhores dois meses desde 2010, após uma valorização de 10,3% em Fevereiro, o melhor mês desde Março 2022 e mais 2,5% em Março.
Para além disso, entre as dez maiores empresas do índice S&P 500, a Berkshire Hathaway é a única que não sofreu uma desvalorização de pelo menos 10% do seu máximo de 52 semanas, segundo os dados do Bespoke Investment Group.
As acções da Apple continuam a ser a maior participação da Berkshire Hathaway, representando 28,1% do portfólio, seguido pela American Express com 16,8% e depois o Bank of America com 11,2%.
Fontes: Bespoke, CNN, Gainify
