
As próximas 12 sessões de negociação serão determinantes para os investidores, à medida que regressam das férias de Verão, com os seguintes dados a serem divulgados:
✅ Relatório do emprego norte-americano do mês de Agosto na Sexta-feira, dia 5;
✅ Dados da inflação relativos a Agosto no dia 11;
✅ Decisão sobre as taxas de juro directoras da Reserva Federal EUA será anunciada no dia 17.
Em Agosto, o índice S&P 500 registou o seu menor ganho mensal desde Março. Contudo, o índice S&P 500 não sofreu uma única queda superior a 2% durante 91 sessões consecutivas, a maior série desde Julho de 2024.
O benchmark atingiu um máximo histórico de 6.501,58 pontos no dia 28 de Agosto e acumula um ganho de 9,84% desde o início do ano, após uma valorização de 30% desde o mínimo alcançado no dia 8 de Abril.
No entanto, o mês de Setembro é historicamente o pior mês do ano para as bolsas desde 1950, dos últimos 10 anos, dos últimos 20 anos e o terceiro pior em anos pós-eleitorais em que valorizou em apenas 3 das 18 vezes.
Em Agosto, a volatilidade desapareceu, com o Índice de Volatilidade da Cboe, ou VIX, negociando acima dos 20 pontos apenas uma vez desde o final de Junho. Em termos históricos, o índice VIX também tende a aumentar a partir de Setembro.
Para já, o mercado continua complacente e as posições curtas o Índice de Volatilidade da Cboe, ou VIX pelos hedge funds e especuladores atingiram o nível mais elevado há três anos, apostando que a calma continue.
No entanto, vários bulls do mercado começam a estar mais pessimistas, tais como Tom Lee, da Fundstrat Global Advisors, que é um optimista de longa data do mercado de acções. Tom Lee prevê que o índice S&P 500 desvalorize entre 5% a 10% no Outono, antes de recuperar para entre 6.800 e 7.000 pontos até o final do ano.
Outro optimista conhecido, Ed Yardeni, da empresa Yardeni Research, até questiona se o Fed vai mesmo cortar as taxas de juro em Setembro, o que teria um impacto negativo no mercado de acções, pelo menos temporariamente. O motivo? A inflação continua sendo um risco persistente.
Fonte: Bank of America, Bloomberg, Carson Investment Research, ZeroHedge