A última semana do mês de Maio será menos movimentada devido ao feriado Memorial Day na Segunda-feira. Por conseguinte, tanto a Bolsa de Valores de Nova Iorque, como a de Londres encontram-se encerradas. Este feriado acontece anualmente na última Segunda-feira de Maio, para homenagear os militares norte-americanos que morreram em combate. Na Quinta-feira, as Bolsas de Valores da Dinamarca, Finlândia, Noruega, Suécia e Suíça também estarão fechadas devido ao feriado do Dia da Ascensão.
O centro das atenções da semana será nos resultados da Nvidia na Quarta-feira pelas 21h20. Esta será a última empresa das "Magníficas Sete" a apresentar os seus resultados do 1.º trimestre de 2025. As acções da Nvidia mais do que triplicaram de preço desde o mesmo período do ano passado. Os analistas esperam um EPS de $0,88 e receitas de $43,37 mil mn.
Em termos macroeconómicos, serão revelados vários indicadores de confiança e as vendas de automóveis novos na Zona Euro. Nos Estados Unidos será divulgado na Terça-feira a evolução das vendas de bens duradouros em Abril e a confiança do consumidor em Maio. As actas da última reunião de política monetária da Reserva Federal, que foi realizada nos dias 6 e 7 de Maio, serão conhecidas na Quarta-feira. No dia seguinte, aguarda-se a segunda estimativa da evolução do PIB no segundo trimestre, que deverá confirmar a contracção de 0,3% em cadeia.
O índice de preços PCE subjacente, que é o indicator preferida da Reserva Federal para aferir o nível de inflação do país, será revelado na Sexta-feira. Os economistas esperam uma descida de 2,6% YoY em Abril para 2,5% YoY em Maio, o menor ganho desde Março de 2021.
Em Portugal, a Mota-Engil apresenta os seus resultados trimestrais na Terça-feira, antes da abertura do mercado. A Ibersol revela as suas contas no dia 30 de Maio, depois do fecho da bolsa portugesa. Na Segunda-feira, as acções da Corticeira Amorim negoceiam ex-dividendo (€0,32/acção) e as da Galp também (€0,34/acção).
A partir do dia 1 de Junho, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaça impor uma tarifa de 25% à Apple sobre qualquer iPhone vendido, mas não fabricado, nos Estados Unidos. Mais de 60 milhões de celulares são vendidos anualmente nos Estados Unidos, mas o país não possui fábricas de smartphones. Ele também disse que recomendaria uma tarifa de 50% à União Europeia, o que resultaria em impostos pesados sobre
itens de luxo, produtos farmacêuticos e outros bens produzidos por fabricantes europeus.
Fonte: Reuters, Social Truth
