
Em meados de Outubro de 2022, os principais índices bolsistas a nível global recuaram para níveis de 2020, como consequência da incerteza económica, inflação persistente e o ciclo mais agressivo de subida de taxas de juro das últimas décadas. Três anos volvidos, esse ponto marca o início de um dos bull markets mais duradouros dos últimos tempos, um período de recuperação robusta que tem surpreendido tanto pela sua duração como pela amplitude.
A valorização acumulada dos mercados accionistas desde então é expressiva. O índice MSCI World, em euros, regista uma rendibilidade anualizada de 16,0% desde os mínimos de Outubro de 2022, reflectindo não apenas a recuperação dos lucros empresariais, mas também a adaptação bem-sucedida das economias e das empresas perante um contexto de taxas de juro mais elevadas. Entre outros factores, a resiliência do consumidor e o impulso proveniente da revolução tecnológica, nomeadamente, da inteligência artificial, sustentaram este ciclo de valorização.
Figura 1 – Evolução dos Índices MSCI World, S&P-500 e STOXX Europe 600
Fonte: Banco Invest, Bloomberg.
Neste enquadramento, os fundos de investimento têm exibido desempenhos diferenciados, consoante o seu perfil de risco e a exposição relativa aos diversos mercados.
A título de exemplo, o Alves Ribeiro PPR registou, desde os mínimos de Outubro de 2022, uma rendibilidade anualizada de 9,0%, o que se traduziu numa participação de 56% na subida do MSCI World (9,0% vs 16,0% p.a.) e uma participação de 237% face ao mercado de obrigações Investment Grade em euros (9,0% vs 3,8% p.a.). Em relação ao segmento de obrigações High Yield, a participação foi de 87% (9,0% vs. 10,3% p.a.).
Figura 2 – Evolução do Fundo Alves Ribeiro PPR
Fonte: Banco Invest, Bloomberg.
Neste enquadramento, os fundos de investimento têm exibido desempenhos diferenciados, consoante o seu perfil de risco e a exposição relativa aos diversos mercados.
A título de exemplo, o Alves Ribeiro PPR registou, desde os mínimos de Outubro de 2022, uma rendibilidade anualizada de 9,0%, o que se traduziu numa participação de 56% na subida do MSCI World (9,0% vs 16,0% p.a.) e uma participação de 237% face ao mercado de obrigações Investment Grade em euros (9,0% vs 3,8% p.a.). Em relação ao segmento de obrigações High Yield, a participação foi de 87% (9,0% vs. 10,3% p.a.).
Este comportamento é particularmente relevante quando analisado à luz do risco assumido. Com uma volatilidade anual de 6,9%, o fundo Alves Ribeiro PPR apresenta um rácio Rendibilidade/Risco de 1,3x, superior quer à média do mercado obrigacionista (0,6x), quer do principal índice accionista global (1,1x). Tal desempenho evidencia a consistência do fundo na preservação de capital e na captura de parte significativa da valorização dos activos de risco, mantendo um perfil prudente e equilibrado.
Já o Invest Tendências Globais PPR, com uma estratégia centrada na exposição accionista, registou uma rendibilidade anualizada de 15,4% nos últimos três anos, praticamente em linha com o índice global de acções MSCI World (16,0%), apresentando ainda uma volatilidade de 14,7%, ligeiramente superior à do índice (14,1%). É de notar que, nos últimos três anos, o fundo apresentou um drawdown máximo de 19,9%, valor que compara favoravelmente com o drawdown de 20,3% registado pelo índice.
Figura 3 – Evolução do Fundo Invest Tendências Globais PPR
Fonte: Banco Invest, Bloomberg.
Estes resultados reflectem não apenas uma gestão activa e disciplinada, mas também a importância da diversificação e da adaptação táctica numa conjuntura em transformação.
Três Anos de Recuperação e o Valor da Disciplina
Conforme referido, o bull market iniciado em Outubro de 2022 celebra três anos de ganhos robustos, num contexto de desafios persistentes, da inflação às tensões geopolíticas ou tarifas comerciais. Este ciclo recorda aos investidores uma lição fundamental: a importância de permanecer investido e de manter uma estratégia disciplinada e orientada para o longo prazo.
Fundos como o Alves Ribeiro PPR e o Invest Tendências Globais PPR ilustram como diferentes abordagens podem gerar valor num ambiente de crescimento sustentado, sem perder de vista a gestão do risco.