
A espera poderá acabar em breve para Donald Trump...
O Presidente dos Estados Unidos tem pressionado a Reserva Federal dos Estados Unidos, para cortar as taxas de juros ao longo do seu mandato mas Jerome Powell, o Presidente da Fed, tem recusado persistentemente em ceder aos seus pedidos.
Porém, o soft data, que se baseia em opiniões e expectativas dos consumidores e empresários, tem desiludido os economistas.
Por exemplo, o índice ISM relativo à indústria norte-americana mantém-se em zona de contracção (<50) há 3 meses apesar de melhorar ligeiramente em Junho face ao mês anterior. A relevância deste indicador prende-se com o facto dos seus ciclos precederem os do PIB em 6 a 9 meses. Por conseguinte, se este ciclo perdurar aumentam as probabilidades da economia entrar igualmente num ciclo de contracção.
Estes dados historicamente provocaram uma resposta de flexibilização pelo banco central.
No caso da Reserva Federal começar as descer as taxas de juro directoras, com o mercado de acções norte-americanas em máximos históricos, seria uma situação atípica porque normalmente o banco central só inicia os cortes das taxas com o índice S&P 500 em queda.
Neste momento, o mercado não espera uma recessão mas poderá enfrentar alguma fraqueza, dependendo se as descidas das taxas de juro pela Fed sejam rápidas e amplas o suficiente, para evitar que qualquer desaceleração se transforme numa recessão.
Os futuros dos Fed Funds indicam um corte de 25 pontos base nas taxas de juro no dia 17 de Setembro mas a probabildade é de 19,1% de uma descida já na reunião do dia 30 de Julho.
Fonte: Bloomberg, Truth Social